Prefeitura Municipal de Ananás-TO

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Cidade de Ananás - TO
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História

DECRETO LEGISLATIVO Nº 005/2016.

História Antiga e Moderna de Ananás

O Município de Ananás está localizado na Mesorregião Ocidental do Tocantins e integra a 3ª Região Administrativa do Estado, no Vale do Araguaia, localiza-se a uma latitude 06o21’55” sul e a uma longitude 48º04’22” oeste, estando a uma altitude de 220 metros, situado no Bico do Papagaio, extremo norte do Estado. Limita-se ao norte com Araguatins, ao sul com Riachinho, a Leste com Angico, ao sudoeste com Xambioá́ e ao oeste com Rio Araguaia onde faz divisa com o povoado de Santa Izabel/PA. Os ribeirões que formam a bacia hidrográfica são: Curicaca, Amarela, Tapuio, Porcos, Manga, Jabuti, Lagoa, Quina, Água Branca, Água Roxa e rio Piranhas. É comemorado seu aniversário em 14 de outubro, com comemorações regionais. Possui uma área de 1.398,8 km². Os primeiros habitantes trabalhavam na extração de madeira, criação de gado, lavoura de cana e extração de amêndoas de babaçu. O surgimento da povoação deu-se pelos anos de 1.890, quando alguns fazendeiros escolheram as Campinas da região para criatório de gado, passando estes criadores, a trazerem suas famílias e habitarem este local. Mas, o primeiro registro histórico foi por ocasião da fixação da família José Honorato da Cruz, vinda do Maranhão por volta de 1.903, onde hoje se ergue a sede principal. Segundo os moradores mais antigos da localidade o senhor José Honorato, conhecido como Zé́ Pardim, adquiriu uma fazenda na localidade, denominando-a de Fazenda Ananás. O nome de Ananás foi escolhido devido a esta ser planta nativa da região (com aparência e formato do abacaxi, porém maior e com mais cítrico), quando ali se iniciou a povoação. Anos mais tarde Zé́ Pardim vendeu para o senhor Firmino, que colocou alguns agregados dando início à povoação que foi acrescida com a chegada das famílias Lopes, Borges, Soares, Leão, Batista, Moura e Vieira. Em 1946, fixou residência nesse local o comerciante José Leite, com um comércio de compra de peles silvestres, amêndoas de babaçu e arroz, fornecendo em troca, tecidos, ferragens, calçados e munições. Naquela época as principais atividades de subsistência da região eram o babaçu e a caça, onde se comia a carne e comercializavam o couro. A povoação aconteceu de fato no período de 1953 a 1958, alguns mais do Norte, vieram fugindo da guerrilha do Padre João contra o fazendeiro Leão Ledra, outros, em grande parte maranhense, a procura de terras para exploração do babaçu e para implantar lavouras (roca de toco). Na migração ocorreu A Guerrilha do Araguaia foi um movimento de luta armada (guerrilheiro) que ocorreu na região do Araguaia (divisa entre os estados de Tocantins e Pará), onde Ananás também foi ponto de refúgio dos guerrilheiros entre os anos de 1972 e 1975. Este movimento era contrário à ditadura militar implantada no Brasil, através de golpe, em 1964. O movimento começou a se organizar no final da década de 1960. A partir de 1972, começaram os confrontos armados entre os guerrilheiros e as forças armadas brasileiras (principalmente tropas do exército). No total, ocorreram três ofensivas militares para acabar com a guerrilha: Operação Papagaio, Operação Sucuri e Operação Marajoara. De acordo com estimativas, cerca de cinco mil militares atuaram nestas operações. As tropas militares brasileiras saíram vitoriosas, pois conseguiram reprimir o movimento guerrilheiro em 1975. Como resultado, 59 militantes do PCdoB morreram, além de 19 agricultores que lutaram ao lado da guerrilha. Do lado das tropas militares foram 20 mortos (número estimado). Em 1952 o pastor Evangélico Tibúrcio Vieira, que veio em uma missão de evangelização, deu início a localização de lotes para construção de residências de adeptos para a sua igreja denominada Assembleia de Deus dando início à rua dos crentes, hoje com o nome de Avenida Betel.

Anteriormente o município pertencia a Tocantinópolis conhecida como Boa Vista do Padre João. Em 14 de novembro de 1958 ocorreu a emancipação do município de Nazaré́ e Ananás passou a pertencer ao recém-criado município. Anos depois, pela redivisão territorial ocorrida no estado de Goiás, a localidade passou a pertencer ao munícipio de Araguatins. Em 1º de dezembro de 1.960, foi elevado à categoria de Distrito do município de Araguatins, pela Lei Municipal no 30. Onde foi eleito pelo voto direto o primeiro vereador de nosso distrito, o Sr. Raimundo Marinho, quando ainda munícipio de Araguatins, nessa época os vereadores não eram remunerados, as remunerações só́ começaram a partir de 1983.Assumiu como primeiro subprefeito o senhor Luiz Germano que ficou até́ o início de 1963, em março deste ano assumiu o cargo, por nove meses, o senhor Jaime Araújo Dias.

Os subprefeitos naquela época eram os homens nomeados em cada distrito (povoado) como gerente. Em 1º de janeiro 1964, nomeado o primeiro prefeito da cidade após a emancipação o Sr. Antônio Alves Moreira, que governou por um ano, logo após no dia 27 de outubro de 1966, nos movimentos políticos e candidato a vereador à reeleição, foi assassinado a balas desferido pelo Sr. Enok Guimarães, vulgo (Neném). Quando nesse dia os militantes do grupo em campanha política iam em direção ao povoado dos Centro dos Borges em uma antiga trilha que ligava Ananás ao Povoado via Povoado Nunes, quando o autor já estava em meados do caminho formando tocaia, quando o grupo se deparou com o autor vindo em direção contrário, e passando pelo grupo, cumprimentou os mesmos, sendo que o ultimo era o senhor Antônio Alves... Quando o assassino passou, gritou pelo seu nome e disparou. Na ocasião ouve troca de tiros com dezoito disparos, seis desferido pelo Sr. Neném, o que provocou o grupo, sendo que o primeiro disparo foi o que alvejou a vítima pelas costas, atingindo os rins; seis pelo Sr. Antônio Alves Moreira, que revidou e seis pelo senhor Celson Silva Pimenta, fiscal da prefeitura, os disparos revidados pelos companheiros do mesmo grupo não atingiram o assassino. Nesse confronto estava também o Sr. Lourival Vieira que tentou socorrer a vítima, mas infelizmente ficou só́ observando seus últimos suspiros em seus braços. Companheiro também candidato a vereador naquele pleito, pelo qual foi eleito.

A Lei Estadual no 4.684, de 14 de outubro de 1.963, elevou o Distrito de Ananás a Município e sua sede á categoria de Cidade, desmembrando-o do munícipio de Araguatins, e conservando a antiga denominação de Ananás. Sua instalação deu-se em 01 de janeiro de 1964. Está situado a 520 km de Palmas e a 1.326 km de Brasília. As rodovias estaduais que traçam o munícipio são: TO 416 ligando Ananás ao entroncamento de Riachinho; TO Antônio Araújo Dias, antiga TO 010 que liga Ananás à Araguatins; TO 413 que liga Ananás ao Povoado Antonina (Beira do Rio Araguaia); TO 414 que liga Ananás a Cachoeirinha; TO 210 que liga Ananás ao munícipio de Angico. Estradas vicinais do munícipio de Ananás, são elas: Vicinal Onofre da SUCAM, que liga a TO 413 ao Povoado São João; Vicinal Albertino Coelho Filho (Tintino) que liga Ananás ao Povoado Garimpinho; Vicinal Liberato Resplendes, que liga Ananás ao Povoado Bacuri; Vicinal José Geraldo da Silva, que liga a TO 413 à Fazenda Santa Luciana.

Sua população estimada no censo de 2010 era de 9.865 habitantes. É comemorado seu aniversário em 14 de outubro, com comemorações regionais. Possui uma área de 1.398,8 km². Situa-se relativamente perto, a cerca de 43 km, do rio Araguaia. Do garimpo do Chiqueirão (Xambioá) as autoridades expulsaram garimpeiros que, sem ter aonde ir, alcançaram um lugar, já habitado, que, mais tarde se chamaria Ananás. Subordinado à política e administrativamente, tendo o primeiro prefeito eleito pelo voto popular em 1966, o senhor Antônio Araújo Dias (Antônio Juca), que governou de 1967/1970 e de 1978/1982 (dois mandatos não consecutivos), ficou conhecido como o homem que governou para abrir estradas e construir pontes, dando acesso a todas as regiões do bico, construiu também o mercado municipal, conhecido como (mercado velho), onde hoje situa o Fórum e a Praça São Pedro (cartão postal da cidade), calçou as antigas ruas com pedra de fogo e bloquetes, onde até́ hoje algumas delas ainda permanecem. Destacam-se também como homens políticos que influenciaram na construção e desenvolvimento de nossa cidade: Sr. José Gonçalves de Carvalho, Vulgo (Zeca da Quita) político e comerciante nessa cidade que desenvolveu e fomentou o mercado interno, comercializando especiarias e produtos agrícolas. Hoje seu ponto comercial conhecido no centro da cidade como: Casa São José. Destaca-se também Sr. João Dias Borges, vulgo (João Borges) anfitrião e político, que se destacou como comerciante de gado e grande proprietário de terras, homem que comemorava todos os anos no dia 24 de junho, dia de São João Batista, realizando uma grande reza na qual reuniam muitas pessoas de toda a região para comemorarem juntos, data essa que realizava também o matrimônio de seus filhos; e o Sr. Tomaz da Moita, grande homem, político, sábio e popular que se destacou exercendo mandato de vereador e patriarca de uma grande família. Destaca-se também como ex-prefeito o Sr. José da Silva Leite que no ano de 1984, trouxe a energia elétrica direta para nossa cidade, pois antes era energia de motrizes (geradores), que funcionava apenas das 18:00 às 22:00 horas. Destaca-se ainda o Sr. Onofre Marques de Melo por ter construído a Praça São Pedro e juntamente o Fórum local, onde funciona o Poder Judiciário. Nos dias atuais, o munícipio encontra-se em uma fase de desenvolvimento, com um comércio forte e com grande demanda de prestação de serviços e possível instalação de indústrias na cidade, sendo referência para a região e municípios ao seu redor. A cidade possui cinco avenidas importantes que cortam todo o perímetro urbano da cidade onde estão instalados os principais comércios e prédios públicos, são elas: Avenida Brasil, Avenida Betel, Avenida Duque de Caxias, Avenida Antônio Alves Moreira e Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes. O munícipio possui em sua área municipal alguns aglomerados urbanos sob a sua jurisdição que são: Povoado São João, Povoado São Raimundo, povoado dos Nunes e Povoado Antonina, localizado na beira do Rio Araguaia. Uma festa religiosa é celebrada anualmente em 29 de junho, em homenagem a São Pedro Apostolo, Padroeiro de nossa cidade. O 1º Padre a fixar residência nessa cidade foi o Pe. Carmelo de Gregório e Pr. Hélio Frizom, padre esse que iniciou a planta da Igreja Católica em 1965 e concluída pelo Pr. Antônio Dalmasso em 1967, em 21 de abril de 1968 a fundação da Escola Paroquial São Pedro, também pelo Pr. Antônio Dalmasso, homens de origem Italiana de punho e gênero forte, o qual enfrentou as dificuldades de nossa região, bem como: a fome, as doenças e a miséria com ação social, distribuindo na medida do possível cestas básicas e remédios. Não esquecendo que auxiliava também nos partos neonatais, juntamente com a Irmã Sunta uma freira e Mãe Joana que residiam aqui em Ananás e atuavam como enfermeiras.

A cidade está́ situada à 520 Km de Palmas e a 1.326 Km de Brasília.

Uma das diversões da região era o vesperal, festa familiar realizada nos finais de semana e durante o dia, hoje conhecida como domingueira. Não esquecendo também nos dias de hoje as cavalgadas, movimento realizado geralmente no ultimo sábado de junho, sendo que anteriormente eram as vaquejadas e rodeios, que se deu início nos anos 80 e posteriormente com a criação do Parque Buriti, onde era realizada a maior festa agropecuária do Bico na década de 1990. Já́ na data de hoje, praticamente desativado.

A vegetação que mais se destaca no município é: as chapadas, que se constitui de uma vegetação xerófita, seca, dura, grossa, de árvores de galhos retorcidos e casquentos, um tanto longe umas das outras. Arvores da chapada ananaense: caju de janeiro, cajuís, candeia, pequizeiro, tucum, mangaba, bacuri, pequi, jatobá́, oiti, merin, buriti, oi-de-boi, jussara, bacaba, buritirana, inharé, brutu da quaresma, mirindiba, sucupira, puçá́. Fauna da chapada tocantinense: Ema, seriema, gaviões, corujas, corujões, curicas, bem-te-vis, tatus, pebas, tamanduás, onças, gato-do-mato, raposa, papa-mel, gafanhotos, cascavel, jararaca, perdiz, lambus, cutia, paca, veado catingueiro, veado galheiro, caititu, capivara, anta. A chapada é usada como pasto na invernação pelos fazendeiros locais. É também conhecida como criação de gado na estiva.

A “Casa de Pedra” localizada na região dos Batentes, onde era um local muito frequentado por alunos da rede pública, e por turistas da região. Uma caverna escura de arenito com entrada úmida e larga, por onde dar acesso ao seu interior, local esse onde habita centenas de morcegos. Há uma janela por onde é possível fazer descida de rapel e contemplar a luz do sol. O local hoje precisa ser mais divulgado para visitação, pois são pontos turísticos que se encontram esquecidos.

No Baixo Médio Araguaia onde inicia a Cachoeira de Santa Izabel, local de pratica desportiva da pesca do Jaú (peixe de couro muito apreciado na culinária brasileira), onde no verão se apresentam as melhores praias da região, bem como: Praia do Porto, praia da Engevix, praia do Meio e praia Grande, locais muito frequentados pelos turistas. Mês de julho a prefeitura costuma montar tendas e palco para realização de shows e eventos na praia do Porto (antiga Praia da Branca) onde é aberto ao público para montagem de barracas para fornecimento de comes e bebes. Antigamente os banhistas se divertiam com frequência e ao mesmo tempo as lavandeiras lavavam suas roupas no Paraíso (um imenso lago que se formava no final da Rua São Pedro), mas que nos dias de hoje não existe mais; e no Ribeirão dos Porcos, local muito frequentado até́ a presente data. Esse nome se denominou, por causa de um criador de porcos, o Sr. Pedro Mineiro, proprietário do Hotel Mineiro, tinha uma chácara as margens do ribeirão dos porcos, que construiu uma mangueira de porcos às margens do ribeirão.

Fontes de Pesquisa: Lourival Vieira de Sousa, Prof. Wilson Moita, Ex-Vereadora Raimunda Moura Leite, Constantino Nunes de Carvalho.

LEGISLATURA 2013/2016:

Ginza César Villas Boas, Davidson Pereira Barbosa, Antônio Eudes Gomes Leite, Euzi Pereira de Sá e Silva, Anália Borges Lira, Acleylton Costa do Carmo, Antônio Gomes Lima, Luiz Pereira Leite e Veruska Balbino Calçados.

Ananás – TO, 12 de dezembro de 2016


Hino

Hino Ananaense

  • Fundação: 1963
  • Aniversário: 14 de outubro
  • Gentílico: Ananaense
  • População: 9.492 pessoas
  • Área: 1.581,058 km²
Símbolo Municipal
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